8.3.17

Da Borgonha , região francesa famosa pela produção de alguns dos melhores vinhos do mundo, saem outras riquezas gastronômicas apreciadas ao...

Novos queijos da Borgonha chegam ao mercado brasileiro em 2017

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Da Borgonha, região francesa famosa pela produção de alguns dos melhores vinhos do mundo, saem outras riquezas gastronômicas apreciadas ao redor do globo. Das mostardas intensas, patrimônio histórico local, a receitas icônicas como Bœuf Bourguignon, a região é uma festa para os olhos e o paladar. E é em meio a essa atmosfera excepcional que são também desenvolvidos queijos de sabores únicos. Feitos segundo modos tradicionais, transmitidos de geração a geração, eles carregam características intimamente ligadas ao terroir, por isso são tão notáveis e singulares.

                                   Brillat-Savarin Maturado (Foto: Divulgação)

Ao longo de 2017, o CNIEL (Centre National Interprofessionnel de l’Économie Laitière ou, em português, Centro Nacional Interprofissional da Economia Leiteira) trará ao Brasil alguns dos queijos que melhor representam a produção da região. São iguarias como Chaource, Époisses, Soumaintrain e Brillat-Savarin, queijos com cremosidade e notas lácteas acentuadas, que estarão disponíveis no país permitindo que os brasileiros explorem novas sensações e ampliem seus conhecimentos sobre os queijos da França.

                                         Époisses (Foto: Divulgação)
Os queijos que serão trazidos ao país são produzidos pela família Lincet, que se dedica a essa arte há cinco gerações. Originalmente do Marne, a família transferiu sua sede para Saligny, no coração da Borgonha, em 1957, quando adquiriu uma pequena empresa de laticínios e se especializou na fabricação do tradicional queijo Saint Florentin.

                     Brillat-Savarin Aromatizado (Foto: Divulgação)

Os queijos Lincet são produzidos com leite integral de vaca segundo métodos tradicionais, buscando sempre a mais alta qualidade. Cada um possui particularidades e qualidades próprias, mas a produção tem início em um processo único desde a coleta, a moldagem e a drenagem. Após a drenagem, os queijos são virados e salgados a seco. Os produtos frescos são então "secos" e acondicionados por dois dias. Os queijos maduros são enviados para as salas de maturação por um período mínimo de duas semanas e é durante este tempo que se forma a casca branca característica, permitindo que o queijo amadureça e desenvolva seu aroma distinto. Já os queijos de casca lavada são lavados e transformados a mão de três a quatro vezes por semana com Marc de Bourgogne ou água salgada, para ajudar a desenvolver seus sabores e aromas característicos.

Outros destaques

Além dos exemplares produzidos pela família Lincet, que chegam ao mercado brasileiro nos próximos meses, outros três queijos que foram trazidos ao Brasil pela primeira vez em 2016 devem continuar se destacando nas mesas e nas degustações neste ano. O intenso Mimolette Isigny, um dos queijos mais tradicionais da França, tem massa prensada, cor alaranjada com corante natural, sabor com notas de avelã e aroma frutado se desenvolve com o passar do tempo. O Pont-l'Évêque Isigny (DOP), por sua vez, é um dos mais populares entre os franceses. Originário da Normandia, possui textura macia e cremosa, sabor levemente salgado e aroma de avelã. Já o amanteigado Abbaye St. Paulin Isigny, produzido com leite da região da Normandia, tem sabor e aroma suaves​ e​ sem acidez.

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