Comemorado
no dia 19 fevereiro, o Dia do Esportista foi criado a partir da Lei nº 8.672,
conhecida como "Lei Zico". A data tem como objetivo incentivar,
conscientizar e homenagear a pratica do esporte como meio para o
desenvolvimento de uma vida mais saudável.
Foto: Divulgação
No Brasil,
este incentivo se mostra cada vez mais necessário, já que, segundo um estudo
publicado em 2016 na revista científica Lancet, um quinto da população
brasileira adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa, e o sedentarismo
contribui em muito para que esse número aumente. “A falta de exercícios
regulares, rotinas estressantes e alimentação inadequada contribuem cada vez
mais para o aumento de pessoas com problemas de saúde e excesso de peso”,
comenta Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa
alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis.
A
nutricionista ressalta que a prática de exercícios deve sempre ser feita com o
acompanhamento de um profissional adequado e depois de uma avaliação médica.
“Muitas pessoas usam a desculpa da falta de tempo, dinheiro ou espaço para não
seguir uma rotina de exercícios, mas com um pouco de dedicação é possível
realizar essa prática. Uma caminhada no quarteirão, subir as escadas do prédio
ou descer do ônibus, táxi ou uber um pouco antes do destino já ajuda. O
importante é não ficar parado”, explica Maureen.
Tão
importante quanto se exercitar é se alimentar de maneira correta. “Alguns
alimentos são fundamentais para quem realiza atividades, pois contribuem com
determinadas funções, como dar energia durante o treino e recuperar a
musculatura depois”, afirma a consultora da Superbom.
Antes do
treino
O
glicogênio muscular é a principal fonte de carboidrato utilizada para a
produção de energia durante a atividade física. Segundo a nutricionista, é
fundamental manter o estoque de glicogênio muscular durante o exercício, pois,
na sua ausência, há limitação da utilização de glicose como substrato
energético, o que faz com que ocorra a utilização da massa magra, como combustível
de energia. “Os carboidratos de baixo e médio índice glicêmico, como pães
integrais, cereais e frutas, como maçã e laranja, liberam a glicose lentamente
durante o exercício, poupando o glicogênio e evitando a fadiga muscular. A
ingestão desses alimentos é muito importante, uma vez que seu consumo adequado
é fundamental para preservar a massa magra”, completa a consultora da Superbom.
Após a
atividade física
Logo após
treinar, ou seja, destruir as fibras do músculo, ele precisa de nutrientes para
construção muscular e é aqui que as proteínas entram. “No momento do
pós-treino, é indicado combinar a ingestão de carboidratos de alto índice
glicêmico e de proteínas de rápida digestão para que haja a reconstrução
muscular e a reposição dos estoques de glicogênio”, explica.
Foto: Divulgação
Outros
alimentos importantes para quem pratica esportes são os ricos em vitamina C
como morango, laranja, acerola e couve, pois atuam no sistema imunológico e
auxiliam na redução de gordura, além de serem poderosos antioxidantes. “Com o
consumo balanceado destes alimentos e a prática correta de atividades, a pessoa
estará protegida contra doenças e se sentirá mais saudável e disposta,
garantindo o equilíbrio ideal entre corpo e mente”, completa a especialista.
Excessos
apenas prejudicam
Com a
correria durante a semana, algumas pessoas acabam deixando para praticar
atividades somente no final de semana, e muitas vezes tentam compensar o tempo
perdido praticando esportes e exercícios de alto impacto. Nestes mesmos dias,
com a alimentação, acontece justamente o contrário e tende-se a sair da dieta.
“As duas práticas não são recomendadas desta forma, pois exagerar no esporte
para ‘compensar’ a semana pode contribuir em lesões indesejadas, assim como se
segurar na semana e comer de tudo no final de semana como doces ou alimentos
gordurosos, apenas desfaz os avanços conquistados. O melhor é o equilíbrio
entre as duas rotinas”, sugere a consultora da Superbom.
A adoração
com padrões de corpo fora da realidade é outro fator que colabora para extremismos
desnecessários. Muitas pessoas passam mal no treino por irem mal alimentadas ou
exageraram nos exercícios, comprometendo-se por meses. “É importante lembrar
que cada pessoa possui um perfil e um organismo diferente e é ele que
determinará o que é importante para a saúde do indivíduo. Não é recomendado
passar mais tempo do que o indicado na academia e é bom se alimentar pelo menos
uma hora antes do treino”, finaliza a nutricionista.
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