29.4.16

O mangostim é um fruto exótico e sofisticado nativo da região tropical do Sudeste Asiático, considerado pelos habitantes deste lugar como a...

Saiba mais sobre Mangostim, a fruta considerada uma das mais saborosas do mundo

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O mangostim é um fruto exótico e sofisticado nativo da região tropical do Sudeste Asiático, considerado pelos habitantes deste lugar como a 'rainha das frutas tropicais'.

A fruta tem formato esférico pequeno de coloração violácea, com aspecto rústico na casca e interior delicado que contém entre quatro a oito sementes de polpa macia, suculenta e branca como a neve. A parte comestível é justamente essa polpa cremosa de sabor leve e doce, com uma acidez que lembra a tangerina, além de suaves toques florais de lichia, pêssego e morango.

                           Mangostim (Foto: Reprodução)

Registros históricos contam que a rainha Vitória, da Inglaterra, durante seu reinado (1837-1901) decretou o mangostim como a fruta oficial da corte e dos banquetes reais. A nobre teria oferecido o título de cavaleiro a qualquer súdito que pudesse lhe trazer um mangostim. A fruta deveria chegar intacta das longas viagens pela Inglaterra e ainda no ponto certo de ser consumida.

O mangostanzeiro, árvore produtora, chega a alcançar de oito a dez metros de altura, com copa cônica e de grande longevidade. Demora cerca de dez anos para começar a frutificar, mas quando dá frutos tem enorme produtividade, podendo chegar a mil e quinhentos frutos por safra.

                                      Árvore mangostim (Foto: Reprodução)

O fruto integral contém propriedades terapêuticas extraordinárias e é cada vez mais valorizado pela medicina natural. Possui grande concentração de xantonas, sustâncias que proporcionam uma ação antioxidante, antitumoral, anti-inflamatória, antiviral, antifúngica e antibiótica. É rico também em várias vitaminas e minerais e contém ácido hidroxicítrico - que aumenta a sensação de saciedade e auxilia no emagrecimento e prevenção no aumento do colesterol.

Chegou ao Brasil na década de 1930 e se adaptou aos locais onde o clima é quente e úmido. A sua maior produção está concentrada no sul da Bahia, cultivada por alguns descendentes de japoneses. A maior parte dos frutos é enviada para comercialização em São Paulo (CEAGESP), Rio de Janeiro e outras capitais do sudeste brasileiro. Já foi comercializada por um preço bem mais alto, hoje temos preços mais acessíveis (no Mercadão Municipal de SP está por R$ 25 a caixa, preço abril/2016).

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