O mangostim é um fruto exótico e sofisticado nativo da
região tropical do Sudeste Asiático, considerado pelos habitantes deste lugar
como a 'rainha das frutas tropicais'.
A fruta tem formato esférico pequeno de coloração violácea,
com aspecto rústico na casca e interior delicado que contém entre quatro a oito
sementes de polpa macia, suculenta e branca como a neve. A parte comestível é
justamente essa polpa cremosa de sabor leve e doce, com uma acidez que lembra a
tangerina, além de suaves toques florais de lichia, pêssego e morango.
Mangostim (Foto: Reprodução)
Registros históricos contam que a rainha Vitória, da
Inglaterra, durante seu reinado (1837-1901) decretou o mangostim como a fruta
oficial da corte e dos banquetes reais. A nobre teria oferecido o título de
cavaleiro a qualquer súdito que pudesse lhe trazer um mangostim. A fruta
deveria chegar intacta das longas viagens pela Inglaterra e ainda no ponto
certo de ser consumida.
O mangostanzeiro, árvore produtora, chega a alcançar de oito
a dez metros de altura, com copa cônica e de grande longevidade. Demora cerca
de dez anos para começar a frutificar, mas quando dá frutos tem enorme
produtividade, podendo chegar a mil e quinhentos frutos por safra.
Árvore mangostim (Foto: Reprodução)
O fruto integral contém propriedades terapêuticas
extraordinárias e é cada vez mais valorizado pela medicina natural. Possui grande
concentração de xantonas, sustâncias que proporcionam uma ação antioxidante,
antitumoral, anti-inflamatória, antiviral, antifúngica e antibiótica. É rico
também em várias vitaminas e minerais e contém ácido hidroxicítrico - que
aumenta a sensação de saciedade e auxilia no emagrecimento e prevenção no aumento do colesterol.
Chegou ao Brasil na década de 1930 e se adaptou aos locais onde o clima é quente e úmido. A sua maior produção está concentrada no sul da Bahia, cultivada por alguns descendentes de japoneses. A maior parte dos frutos é enviada para comercialização em São Paulo (CEAGESP), Rio de Janeiro e outras capitais do sudeste brasileiro. Já foi comercializada por um preço bem mais alto, hoje temos preços mais acessíveis (no Mercadão Municipal de SP está por R$ 25 a caixa, preço abril/2016).
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Chegou ao Brasil na década de 1930 e se adaptou aos locais onde o clima é quente e úmido. A sua maior produção está concentrada no sul da Bahia, cultivada por alguns descendentes de japoneses. A maior parte dos frutos é enviada para comercialização em São Paulo (CEAGESP), Rio de Janeiro e outras capitais do sudeste brasileiro. Já foi comercializada por um preço bem mais alto, hoje temos preços mais acessíveis (no Mercadão Municipal de SP está por R$ 25 a caixa, preço abril/2016).
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