De acordo
com a última pesquisa da Organização Mundial da Saúde sobre as principais
causas de morte, as doenças cardiovasculares – infarto, AVC e insuficiência
cardíaca – são as que mais causam vítimas no mundo inteiro. No Brasil, uma
pessoa a cada dois minutos vai a óbito por males no coração, o que coloca o
país entre os dez com o maior índice desse tipo de mortalidade. São muitos os
motivos responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardíacas – como
hipertensão, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, estresse, genética, entre
outros – porém todos eles podem ser agravados com uma alimentação repleta de
sal e gorduras. Para orientar sobre refeições saudáveis aos cardíacos, a
nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Cintya Bassi dá algumas
dicas.
Foto: Pixabay free
“Os alimentos que favorecem a saúde do coração são as frutas, verduras, legumes, queijos magros, peixes, carnes e aves magras, alimentos integrais e ricos em fibras, óleos vegetais, soja e cacau”, exemplifica a nutricionista. Segunda ela, o ideal é comer alimentos considerados cardioprotetores, porque contribuem para a redução do colesterol ruim e triglicérides, reduzem a pressão arterial e diminuem a agregação plaquetária, condição que pode favorecer a formação de trombos e prejudicar a circulação sanguínea.
“Os alimentos que favorecem a saúde do coração são as frutas, verduras, legumes, queijos magros, peixes, carnes e aves magras, alimentos integrais e ricos em fibras, óleos vegetais, soja e cacau”, exemplifica a nutricionista. Segunda ela, o ideal é comer alimentos considerados cardioprotetores, porque contribuem para a redução do colesterol ruim e triglicérides, reduzem a pressão arterial e diminuem a agregação plaquetária, condição que pode favorecer a formação de trombos e prejudicar a circulação sanguínea.
Já os
alimentos que devem ser evitados por pessoas com propensão a problemas
cardíacos são aqueles que necessitam de acréscimo de sal e com teor elevado de
sódio, como enlatados, frios e embutidos, queijos amarelos, carnes defumadas,
salgadinhos e pratos prontos. "Além desses, o consumo de álcool, gorduras
e açúcar também não é aconselhável pois eles podem gerar descontrole na pressão
arterial, alteração no ritmo cardíaco, enrijecimento das artérias, problemas
renais e obesidade”, explica Cintya.
Ela também
ensina alternativas para substituir o sal, utilizando de maneira correta ervas
e temperos. “Utilizar vários temperos ao mesmo tempo pode mascarar o real sabor
do prato e contribuir para a sensação de que o sal faz falta. É importante
saber escolher e preparar. Por exemplo, o alho contém uma substância chamada alicina
que é associada a uma melhor elasticidade dos vasos sanguíneos”.
Outra opção é
utilizar o sal light que apresenta metade da quantidade de sódio comparado ao
sal comum e possui maior quantidade de potássio, o que beneficia a redução da
pressão alta. Contudo, ela alerta que o sal light deve ser evitado por
pacientes com problemas renais e que, como o poder de salgar é menor, necessita
cuidado para não exagerar na quantidade.
Cintya
também adverte quanto à facilidade das papilas gustativas se adaptarem aos
alimentos salgados, resultando em uma demora de até três meses para se
acostumar com uma dieta com o teor de sal reduzido. “Para estimular esse
processo, em 2013, entrou em vigor uma determinação do Ministério da Saúde que
solicita a redução de sódio nos alimentos processados no Brasil”, finaliza a
nutricionista.
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