A
intolerância à lactose é um tema que desperta grande interesse nas pessoas.
Principalmente no Brasil, onde cerca de 40% da população apresenta algum grau
de intolerância ao açúcar que está naturalmente presente no leite e derivados,
como os queijos. Para sanar as dúvidas de seus consumidores a Tirolez, uma das
mais tradicionais marcas de laticínios do País, preparou uma lista de mitos e
verdades sobre o assunto para comemorar o Dia Mundial do Leite (01/06). As
informações são de estudos conduzidos pela RG Nutri.
Foto: Pexels/free stock
Segundo a
RG Nutri, um dos grandes problemas que portadores de intolerância têm que
enfrentar é abrir mão do valor nutricional proporcionado pelos laticínios, pois
retirar os queijos da dieta pode causar carência de alguns nutrientes. Os
leites e seus derivados são alimentos fonte de proteínas de boa qualidade e
apresentam ótima quantidade de vitaminas e minerais essenciais à manutenção da
saúde, como cálcio, fósforo, magnésio, zinco, selênio, vitamina A e as
vitaminas do complexo B.
Cabe ressaltar
que, ao abrir mão de laticínios, o consumidor é obrigado a repor os
ingredientes, tendo que consumir uma grande quantidade de outros alimentos ou
mesmo fazendo uso de suplementos, principalmente cálcio, mineral importante na
formação e densidade dos ossos.
Assim, para
que os consumidores portadores dessa intolerância voltassem a poder consumir
queijos frescos ou pouco maturados no seu dia a dia, a Tirolez desenvolveu uma
linha exclusiva de produtos zero lactose, composta por: Requeijão Light,
Cottage, Minas Frescal Light, queijo tipo Mussarela Light, queijo tipo Prato
Light, Minas Pradão Light e creme de Minas Frescal.
Confira
abaixo a lista completa e tire suas dúvidas:
1. Alergia à proteína do leite e intolerância à
lactose são a mesma coisa.
Mito. As
pessoas com alergia ao leite geralmente apresentam lesões cutâneas, coceiras,
sintomas respiratórios, além de distúrbios gastrointestinais, pois elas possuem
anticorpos que reagem às proteínas do leite, identificando-as como invasores
estranhos ao organismo. Algumas reações são bastante severas. Já as
intolerantes à lactose apresentam distúrbios gastrointestinais, como enjôo,
flatulência, diarréia, causados pela deficiência na produção da enzima lactase,
que tem a função de digerir o açúcar do leite, a lactose.
2. Há vários níveis de intolerância à lactose.
Verdade. Há
três tipos de intolerância à lactose. Sendo eles:
A -
Deficiência primária
Tipo mais
comum;
Tendência
natural na diminuição da produção de lactase, com o avançar da idade;
Fato mais
evidenciado em algumas raças (negros, ameríndios e asiáticos) e menos comum em
outras (branca).
B -
Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais
Bastante
comum em crianças no 1º ano de vida;
Ocorre
devido à diarreia persistente;
Morte das
células da mucosa intestinal;
Intolerância
temporária até a reposição das células.
C -
Deficiência congênita da enzima
Defeito
genético muito raro, no qual a criança nasce sem a capacidade de produzir
lactase.
3. Um indivíduo não pode desenvolver o distúrbio
alimentar ao longo da vida.
Mito. A
intolerância à lactose pode ser congênita ou então surgir com o passar dos
anos, sendo que muitas pessoas eram obrigadas a abrirem mão do prazer e da
nutrição proporcionados pelo leite e, principalmente, pelos queijos,
importantes fontes de cálcio, entre outros nutrientes gradativamente. Para
essas pessoas, já há produtos desenvolvidos sem lactose.
4. O diagnóstico deve ser realizado por um médico.
4. O diagnóstico deve ser realizado por um médico.
Verdade. O
diagnóstico é realizado por meio de testes específicos. Caso a pessoa tenha os
sintomas e suspeite que eles estejam ligados à ingestão de lactose, é
importante procurar um médico e explicar a situação. O acompanhamento médico é
extremamente importante. Com o diagnóstico correto, é possível adaptar as
dietas e ajustá-las de acordo com a condição específica de cada pessoa.
5. Há cura para a intolerância à lactose.
Depende. A
deficiência na produção da lactase pelo organismo acontece ao longo da vida,
pois é normal que o ser humano produza menores quantidades dessa enzima na
medida em que envelhece. Esse processo é natural e não há como revertê-lo e sim
controlá-lo pela dieta. Porém, existem casos em que a intolerância à lactose
está associada a alguma outra doença, como a Doença Celíaca. Assim, ao
tratarmos a doença celíaca, a intolerância à lactose desaparece e o paciente
volta a poder ingerir produtos lácteos normalmente.
6. Pessoas com intolerância à lactose não devem
consumir queijos.
Depende. O
teor de lactose nos queijos é variável, principalmente devido ao processo de
maturação, ou seja: o tempo que o queijo “envelhece” antes de chegar ao
consumidor.
A maturação
pode ser considerada quase um ritual em que os queijos ganham cor, sabor, aroma
e textura, dependendo de cada tipo, em função de diversos processos físicos,
bioquímicos e microbiológicos. Gruyère, Estepe, Gorgonzola, Provolone e
Parmesão são alguns exemplos dessa categoria de queijos. Durante a maturação, a
lactose é fermentada, gerando ácido láctico e outras substâncias. Assim, quanto
maior o tempo de maturação, menor o teor de lactose, podendo chegar a zero.
É
justamente por isso que nos queijos frescos, como Minas Frescal, Cottage e
Ricota, ou nos queijos com pouco tempo de maturação, como o delicioso Prato, a
lactose ainda pode ser encontrada e por isso, neste caso, precisam da
fabricação adequada para quebrá-la.
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Olá! Eu tive intolerância a lactose em 2007, durou cerca de 7 meses, e depois meu organismo voltou a aceitar produtos com lactose, em 2012 o problema se manifestou novamente, mas nesse ano de 2017 notei que não sofro com os sintomas desde o inicio de junho, tenho consumido queijo, creme de leite e chocolates ao leite , sem problemas... estranho não?!
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